Ontem a tarde uma amiga que há muito tempo não falava, por conta dos diversos afazeres da vida, me encontrou no MSN e me deu uma notícia que me deixou muito feliz, ela está grávida e vai ter uma menininha.
Eu sinto uma certa inveja das mulheres por terem a capacidade de gerar um filho, nos homens temos o infimo trabalho de apenas ceder material genético, mas as mulheres tem o privilégio de carregar dentro de seu útero a pessoa que mais amaram em sua vida, tendo dedicando apartir daí sua vida em prol daquela que cresce dentro dela.
Obviamente, como nem tudo são flores, existem diversos deletérios como enjôos, dores nas costas e o principal terror das mulheres, o ganho de peso, entretanto, duvido que isto não seja infimo quando comparado a emoção de sentir o filho se mexer, de falar com ele imaginando se ele entende ou não aquilo que você diz ou de sentir aquele amor palpavel crescendo em seu peito em ritmo de Progressão Geométrica no seu intimo.
Agora os novos papai e mamãe estão escolhendo os nomes de sua rebenta, depois de uma ferrenha discursão sobre o tema, ela querendo Sophia e ele Laís, descidiram encerrar essa discursão em prol de um novo duelo, agora ente Alice e Luiza, achu que quanto a nomes eu e livia temos gostos parecidos, sempre prefiro os que ela escolhe!! Rss
A principal beleza de se ter um filho não está na fofura da criança ou em quão engraçadinha ela é, mas sim em saber que aquela pessoinha é responsabilidade sua o que ela vai ser, a sua indole, honestidade e tudo mais que disser respeito a ela é definido em boa parte por aquilo que ensinado pelos pais tanto por suas palavras quanto por seus atos, haja vista que um exemplo marca mais que qualquer palavra.
E assim termino esse post, com o desejo de que essa criança traga com ela a felicidade, para e seus pais, e a anciedade para a chegada de setembro, mês do meu aniversário, onde provavelmente ganharei o presente de conhecer a filha daquela que foi uma das pessoas mais marcantes da minha vida e que ainda amo de todo coração (sem ciumes em gustavo é como amiga!! Ahuahuah).
Um beijo grande para Livia e Gustavo, que motivaram esse post, e pra Gisele que também está grávida, felicidade com a nova responsabilidade.
hoje acordei meio pra baixo, fiquei me perguntando o porquê... e descobri que estava sentindo saudades de alguns acontecimentos da minha vida, que dificilmente voltaram a acontecer, assim, resolvi escrever um post sobre ela... a Saudade.
Saudade é o único sentimento que não é um verbo, não se pode conjugar a saudade, não é uma ação, ela apenas é... é uma coisa, um objeto que nos brota no peito e nos causa uma dor tremenda, inexplicável e incontrolável.
Nos brasileiros somos privilegiados, pois temos a possibilidade de termos a unica língua do mundo que tenha uma palavra que expresse esse sentimento,o "miss you" do inglês, por exemplo, seria o nosso "sentir falta" e não saudade.
Só existe uma palavra que tem o mesmo significado de saudade, o Bonzo, palavra usada pelos escravos pra definir sua falta de casa, uma falta que doia no peito, assim pode se definir saudade como, a falta que chega a doer fisicamente.
A muitos anos atrás li uma poesia de Miguel Falabela, que define perfeitamente a saudade, que é assim:
SAUDADE
" Em alguma outra vida, devemos ter feito algo de muito grave, para sentirmos tanta saudade..." -
Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade. Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas. Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter. Saudade é basicamente não saber. Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio.
Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia. Não saber se ela ainda usa aquela saia. Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada, se ele tem assistido as aulas de inglês, se aprendeu a entrar na Internet e encontrar a página do Diário Oficial, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua preferindo Malzebier, se ela continua preferindo suco,
se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados, se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor, se ele continua cantando tão bem, se ela continua detestando o MC Donald's, se ele continua amando, se ela continua a chorar até nas comédias.
Saudade é não saber mesmo! Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que he cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso... É não querer saber se ele está mais magro, se ela esta mais bela. Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer.
Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você, provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler...
E assim termino mais este Post, um beijo pra Leidiana, minha amiga de Brasilia que me enche o peito de saudade.
Até o próximo, post, sentirei saudades!
PS: Segundo a correção da dani, a autora da poesia é Martha Medeiros e não Miguel Falabela!
Ei pessoal, hoje vamos ter o primeiro post cientifico do blog!
Sempre que encontro com o Turinho, temos a mesma discussão, existe ou não o “salto”, na evolução das espécies, ele como defensor ferrenho da corrente majoritária da Biologia é a favor e eu como todo bom chato contestador, não consigo acreditar, então ele deu a idéia de postar no meu blog o assunto e aqui está meu 2º post em conjunto sobre TEORIA DO SALTO.
Este post vai funcionar da seguinte maneira, cada um de nós escreveu um texto defendendo seu ponto de vista, o turinho mostrando evidencias e exemplificando através de um modelo teórico plausível, e eu usando o raciocínio lógico, quanto a vocês cabe dar a opinião nos comentários, iniciando-se assim uma discussão sobre o assunto, espero que gostem.
Não é de hoje que Dentinho se pergunta sobre Evolução. Foram muitos diálogos interessantes que resultaram em discussões curiosas. Mas tem algo que foi difícil de se elucidar: a teoria do saltacionismo no sentido evolutivo. Para tanto um exemplo para nos fazer pensar.
Saltar, no que diz respeito ao processo evolutivo, compreende mudanças bruscas e repentinas de uma geração para outra. Dessa forma, podemos dizer que é comparável a uma chinesa dar a luz a um garoto com 31 dedos, não acham?
Observe que tal mudança foi resultado de uma mutação em um determinado gene. A princípio, é complicado afirmar que se trata de uma doença ou anomalia, pois precisamos lembrar que mutação nunca deve remeter a algo ruim, afinal há mutações benéficas. Portanto, espero que todos entendam que mutação é ALEATORIA, pode ocorrer em qualquer lugar do genoma cujo resultado poderá ser “testado”.
O caso do chinês é interessante. Se a Medicina não corrigisse o fenótipo do gene mutado (31 dedos), essa mudança poderia ser ‘testada’ ou não, dependeria da circunstancia. Imaginemos que ter muitos dedos nos pés favorece a uma melhor estabilidade no hábito de vida “viver em árvores”. O que iria acontecer com aquela única criança com 31 dedos? Provavelmente as chances dela sobreviver será maior do que a dos outros. Isso aumentaria a chances dele deixar mais filhos que os demais. Dessa forma, mais indivíduos terão 31 dedos (caso a característica seja herdável) e provavelmente se perpetuariam. Esse fato poderia levar a eliminação dos normais caso “viver em arvores” continue sendo a melhor estratégia de sobrevivência de todos.
A essa força seletiva se da o nome de Seleção Natural (SN). Observe que ela é uma força circunstancial que tem uma direção. SN não é ALEATORIO! Ela é direcionada para aqueles que deixam mais descendentes. Caso a mutação de ter 31 dedos não fornecesse nenhum tipo de vantagem, ela provavelmente se perderia ao longo tempo, pois ter ou não muitos dedos é equivalente no que diz respeito a números de descendentes. Nesse caso, pode-se dizer que SN não está atuando diante dessa circunstância. Agora se um novo hábito de vida aparecer (nadar/pescar...), ter 31 dedos pode começar a ser mais vantajoso (deve ser mais facil nadar com mais dedos né? xD) e dessa forma o ciclo se repete...
Está vendo como teoricamente não é difícil saltacionismo ocorrer? Infelizmente, na prática, encontrar registros desses eventos que é difícil, principalmente na escala geológica do tempo. Se o registro fóssil indicar saltacionismo, isso significa que ele ocorreu OU as formas intermediárias daquela forma não fossilizaram? Por isso existe discussão. No entanto, as evidencias apontam que Gradualismo (mudanças pouco a pouco) é mais freqüente que Saltacionismo. Isso não significa que saltar não ocorre.
Para abalar ainda mais sobre gradualismo X saltacionismo, uma nova área de estudo conhecida como “Evo-Devo” (Evolução e Desenvolvimento) traz, além de evidencias, formas de experimentação.
Para muitos que olharam o LINK 1 e não lembram, mosca-de-fruta possuem antenas bem pequenas (Link 2). Para os mais astutos, sim... Aquilo são pernas, isso mesmo, PERNAS de mosca-de-fruta “brotando” do rosto! Apesar disso, esse fato pode ser explicado através da descoberta de um grupo de genes (Hox) na qual se pode demonstrar o efeito drástico que mutações podem gerar.
De modo geral, genes HOX determinam características dos segmentos do corpo. Eles determinam onde pernas e olhos se desenvolvem, por exemplo. No caso do link 1, o aparecimento de pernas foi resultado de uma mutação num dos genes Hox (Antennapedia). Imagine se uma mutação nos deixe com 4 braços? Que salto!
Pois é, de modo análogo, isso já foi demonstrado nas mesmas moscas (2 segmentos toraxicos!). Imagine então como anda a discussão saltacionismo X gradualismo. Deixo claro, não é questão de se acreditar... é simplesmente reunir evidencias e discutir.
Isso mesmo… olhos nas pernas... e foi uma “mutação”induzida em laboratório! Evo-devo promete!
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DENTINHO
Saltacionismo... que me perdoe boa parte do meio cientifico, mas não consigo acreditar no mesmo.
Não que eu não acredite em evolução, acredito no que tange a pequenas evoluções para adaptação do meio, as próprias Ilhas Galapagos, local que inspirou Darwin a desenvolver sua teoria, tem provas incontestáveis dessa evolução.
Um bom exemplo são as tartarugas gigantes, que em cada ilha do arquipélago possuem uma adaptação diferente, entretanto, elas ainda são tartarugas, e não um ser que não existia outrora.
Mutações genéticas, que possuam alguma função pratica, são muito raras, se não inexistentes, eu particularmente não conheço nenhum caso concreto, e mesmo que ela venha a acontecer, este individuo ainda esbarra com um problema complicado, ele precisa transferir o gene, e se por ventura este gene não for dominante, ainda é necessário que no futuro 2 descendentes do mesmo, que possuam este gene, gerem filhos que precisão encontrar pessoas com o mesmo gene e assim sucessivamente.
Se já não fosse difícil o suficiente existe um ponto que deve ser lembrado... para passar o gene adiante, este individuo tem que se relacionar sexualmente e MUITO provavelmente não passaria pela seleção sexual.
Ora, já é extremamente complicado para um deficiente, que é um humano, conseguir um parceiro sexual, haja vista que a sociedade tende a exclui-lo, esse fato acontece tanto no meio humano quanto animal, por preconceito ou pela seleção natural, imagine para um ser que tenha “saltado” ele dificilmente conseguira um parceiro, e caso consiga, ainda terá que passar pelo que foi dito acima, tornando improvável a existência do salto.
Ressalta-se que eu considero IMPROVÁVEL e não IMPOSSÍVEL, porém, ao meu ver, a probabilidade é irrisória tendo em vista tudo que aqui foi dito.
Quanto ao graduanismo, não tenho criticas, acho possível, desde que sem mutações gritantes, que cairia em todo contesto acima.
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E assim termina mais um post conjunto, obrigado Turinho pela participação, dêem suas opiniões sobre assunto, cientifica ou não ela é importante.
Beijo Grande pra Leidiana que reapareceu, tava com saudades e pra Ilane, ela sabe o motivo!
